sábado, 10 de abril de 2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Marimbondos ou vespas



As vespas, também muito conhecida no Brasil como marimbondos (ou zangões), são insetos pertencentes as famílias Vespidae, Sphecidae ou Pompilidae da ordem Hymenoptera.

Os marimbondos se alimentam de outros insetos como cupins, gafanhotos, formigas, lagartas, mosquitos, já na fase adulta, preferem se alimentar do néctar das plantas.


O material usado para fazer a casa do marimbondo vai depender de cada espécie, mas o mais usado são as fibras raspadas de troncos e galhos de madeira morta. “É muito difícil estabelecer um padrão de construção para todos, pois só no Brasil existem cerca de 500 espécies de vespas. Algumas delas, por exemplo, incorporam aos seus ninhos materiais como barro e pêlos vegetais”, afirma o biólogo Osmar Malaspina, da Universidade Estadual paulista (Unesp) de Rio Claro (SP).



Construção do lar

1.A primeira etapa da construção de uma casa é a aquisição da matéria-prima. Para isso o marimbondo raspa com sua mandíbula a fibra de madeiras mortas, como galhos de árvores e troncos caídos. Em seguida, ele mastiga essa fibra e a mistura com água e com a própria saliva.
2.A fibra amolecida é regurgitada pelo marimbondo no local onde ele pretende construir a casa. A modelagem dos favos e do invólucro do ninho é feita com as patas dianteiras e com as mandíbulas. Normalmente, a construção leva apenas alguns dias para ficar pronta.
3.As casas de marimbondos são semelhantes às das abelhas. Elas são divididas em favos, que servem como depósito de uma substância feita a partir de larvas de pequenos insetos. Esse mel meio nojento é produzido para consumo interno dos marimbondos. A rainha do grupo vive no centro da construção.

Beija-flor



Os beija-flores ou colibris são os menores pássaros do mundo. Ágeis e irrequietos em suas lindas e variadas cores, encantam a todos aqueles que observam as admiráveis coreografias que eles desenham no ar. Voando sem parar, em todas as direções, estão sempre à procura do néctar de que se alimentam e para obtê-lo introduzem seu bico longo e fino em cada flor que encontram.

AS FÊMEAS têm muito trabalho porque não contam com a ajuda dos machos. São elas que constróem os ninhos, chocam os ovos e protegem os filhotes.

Apesar de minúsculos, os ninhos são muito bonitos. E, por incrível que pareça, esse pequeno e frágil abrigo resiste ao vento, às chuvas e ao crescimento dos filhotes. Na verdade, os beija-flores são hábeis construtores --além de interessantes, seus ninhos são muito confortáveis. E para sorte das fêmeas, os filhotes crescem muito rápido. Nascem menores que uma mamangaba, mas, deixam o ninho poucas semanas depois.

Depois de construir o ninho com grama, folhas, flores, pétalas e musgo, o beija-flor fixa isso tudo com o fio viscoso da teia de aranha, deixando o abrigo bastante firme. Geralmente, os beija-flores botam apenas dois ovos. Seus ninhos não comportam mais, e a fêmea não consegue alimentar mais que dois filhotes. Ao nascer, o beija-flor não tem penas nem enxerga. A mãe alimenta os filhotes colocando em sua garganta o bico cheio de néctar. Na maioria das vezes, os filhotes abrem os olhos com 3 ou 4 dias. Então, já observam ansiosos a mãe, que chega para alimentá-los. No início, a fêmea protege seus filhotes com as asas, mantendo-os bem aquecidos. Mas como são incrivelmente resistentes, depois da primeira semana já estão prontos para se aquecer sozinhos no ninho aconchegante. Com duas semanas de idade, a maioria dos beija-flores já tem os olhos brilhantes e atentos, e o corpo coberto de penas. Às vezes, se levantam no ninho e batem as asas - exercícios importantes para desenvolver os músculos. Com 3 ou 4 semanas, o pequeno beija-flor já está pronto para deixar o ninho e começa a dominar o vôo com rapidez e facilidade. Mas ainda tem dificuldade para se alimentar sozinho: nesta fase de treinamento, coloca o bico em objetos coloridos julgando serem flores.

Lagartas belas ou assustadoras




Existem mais de 100 mil espécies de insetos distribuídos pelo planeta e são conhecidos na forma adulta como borboletas ou mariposas. As formas adultas raramente causam problemas ao homem, exceção a algumas epidemias de alergia. Os acidentes com as formas larvais do inseto (lagartas, taturanas) ocorrem quando há contato entre a pele e os pêlos da lagarta.

Acidentes com lagartas podem causar em alguns casos, coceira no local atingido, e também dor de leve a muito intensa. Outros sintomas que podem aparecer são: mal-estar, hematomas, febre, enjoo, vômitos, diarréia, dores de cabeça e outros.



sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Chuva:beleza e detruição





Nestas últimas semanas tenho ouvido ou visto muitas notícias sobre a destruição que as chuvas tem provocado em diferentes cidades do Brasil,então fiquei a pensar: a chuva que é fonte de vida,que molha o solo e faz as sementes germinarem,que refresca e embeleza a natureza,que fortalece as plantações...também pode ser destrutiva,de repente tudo esta calmo...

Mas uma gota de chuva agita a água...



E o que agora nos parece belo,depois de algum tempo poderá causar destruição e medo.Ninguém pode controlar a força das águas...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Curiosidades sobre os sapos



Muitas pessoas acham os sapos bichos nogentos e assustadores,mas não se esqueça que nos contos de fadas os sapos viram prícipes,sua beleza depende do olhar que cada um tem...

Os sapos fazem parte da classe dos anfíbios. Nascem como seres aquáticos, respirando por brânquias como os peixes e depois de algumas semanas perdem a cauda e ganham pernas saltadoras e vão viver na terra.

Mesmo virando animais terrestres, sapos não ficam longe da água. É que eles respirtam também pela pele e para isso precisam mantê-las sempre úmida. Se ela ficar seca, podem morrer sufocados.

Esses animais são importantes para o equilíbrio na natureza. Um sapo adulto come uma quantidade equivalente a três xícaras cheias de insetos por dia. Assim, ajudam a controlar a população de moscas e mosquitos.

Alguns sapos podem saltar a uma altura de até 20 vezes seu próprio tamanho

A maior parte dos sapos tem a íris dos olhos redondas, mas algumas espécies tem a abertura da íris horizontal ou vertical, ou até mesmo triangular ou em forma de coração.




O menor sapo do mundo é de Cuba com apenas meia polegada. O maior vem do Oeste da África e tem aproximadamente 12 polegadas.

O sapo de olhos vermelhos, encontrado na América Central, põem seus ovos sobre as folhas que ficam acima da água dos lagos. Quando os ovos eclodem, os girinos caem diretamente na água abaixo deles.

Já que os olhos e narinas dos sapos ficam no topo de sua cabeça, eles podem ver e respirar enquanto o resto de seu corpo fica dentro da água. Sapos adultos tem pulmões, mas também absorvem oxigênio através de sua pele.






As rãs são pequenas, mais magras e têm membranas entre os dedos para facilitar o deslocamento na água, pois passam mais tempo na beira de lagos e rios. As pererecas têm ventosas nas pontas dos dedos, que as ajudam a subir em árvores e grudar em lugares difíceis de escalar. O corpo delas é pequeno e leve para que possam se deslocar com facilidade. Algumas espécies possuem veneno na pele. As mais coloridas são também as mais venenosas. Maiores e mais pesados, os sapos não são tão ágeis. Suas pátas são adaptadas à movimentação em terra. Eles possuem uma pequena bolsa atrás dos olhos que, quando apertada, libera o veneno. Os sapos mais venenosos costumam ser também os mais coloridos. É que eles não precisam se esconder de inimigos.

Existem cerca de 4000 espécies de sapos no mundo. Elas estão espalhadas por todo o mundo, exceto na Antártida e Islândia.

Alguns sapos passam toda sua vida sobre árvores e nunca descem. Eles põem seus ovos sobre galhos de árvores ou em folhas.

Alguns sapos põem até 25000 ovos enquanto alguns não chegam a quatro ovos.

O Brasil tem o maior número de espécies de sapos! São cerca de 500, 10% do total do mundo, só na Mata Atlântica, estão aproximadamente de 160.


Os machos de sapos e rãs cantam para atrair seu parceiro. O som que produzem varia de acordo com a espécie.

A maioria dos sapos sai de seus esconderijos à noite, quando a temperatura é mais baixa e eles correm menos risco de ficarem desidratados.





Informações tiradas da Revista Galileu, de agosto de 2004:

Fatos que você não sabe sobre sapos ...e que está na hora de aprender
Ancestralidade:
Há evidências da presença de sapos na Terra há mais de 200 milhões de anos, o que os transforma em contemporâneos dos dinossauros.

Sob Perigo

A Mata Atlântica concentra cerca de 370 espécies de anfíbios, o que representa quase 65% dos tipos brasileiros. Destes, 90 são apenas vistos nesse bioma.

Superolhos

Sua visão noturna é excelente e são muito sensíveis ao movimento. Os olhos esbugalhados permitem que vejam objetos na frente, nos lados e parcialmente atrás da cabeça, além de descerem até o limite com o céu da boca para empurrar a comida goela abaixo.

Sirene Natural


Quando um hábitat é afetado pela poluição ou por mudanças no clima, os sapos costumam ser as primeiras vítimas e servem como um alerta sobre determinado ecossistema.

Toxinas do Bem

A pele do sapo possui toxinas que o defendem de predadores e que previnem o crescimento de fungos e bactérias. Algumas delas possuem propriedades médicas, como a epibatidina, encontrada no Epibpedobates tricolor, sapo que vive no Equador e no Peru. Essa substância é um analgésico 200 vezes mais forte do que a morfina. (Cristina Amorim, galileu@edglobo.com.br)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Joanhinha:símbolo da biodversidade terrestre



As joaninhas são insetos pequenos e coloridos, muito admirados por sua beleza e, em muitas culturas, símbolos de boa sorte e fartura. Esses simpáticos insetos pertencem à ordem Coleóptera, assim como os besouros, e à família Coccinellidae, para a qual já foram descritas mais de 5.000 espécies.
Estes insetos medem entre 0,3 mm e 10 mm de comprimento e possuem um par de antenas com função sensorial. As antenas são utilizadas na procura de alimentos, para localização espacial, procura por parceiros reprodutivos, entre outras funções. Para manter as antenas limpas, as joaninhas as esfregam com o primeiro par de patas, e, desta forma, removem resíduos que podem interferir em sua sensibilidade.

As joaninhas se alimentam de pequenos insetos, ácaros, pólen e néctar. Apenas duas espécies se alimentam de tecidos vegetais. Por sua vez, as joaninhas são predadas por insetos maiores, algumas espécies de pássaros e anfíbios.

Para se proteger, elas contam com algumas estratégias. A coloração vibrante pode atuar como uma forma de aviso ao predador sobre a sua impalatabilidade, ou seja, seu gosto ruim, ou sobre a sua toxicidade, evitando que o predador a ataque. Outra forma de defesa utilizada por algumas espécies é o comportamento de deitar-se com o abdome para cima, seguido da liberação de um líquido com odor desagradável. Dessa forma, a joaninha finge-se de morta e esquiva-se da atenção de seu predador.




As joaninhas são predadoras vorazes de pulgões, alimentando-se tanto da forma adulta quanto da larva. Uma única joaninha pode comer mais de 50 pulgões por dia. Por esse motivo, as joaninhas são freqüentemente utilizadas para realizar o controle biológico desta praga em áreas de cultivo agrícola. Com esse objetivo, centenas de joaninhas são introduzidas na plantação para que, ao se alimentarem dos pulgões, livrem as plantas desse parasita.

Essa estratégia é interessante, pois evita o uso de inseticidas químicos, que podem ser tóxicos para o ambiente e para o homem. Porém, deve ser realizada com cautela e com base no conhecimento científico, uma vez que, caso seja introduzida uma espécie exótica, ou seja, que não ocorre naturalmente no local, corre-se o risco de provocar um desequilíbrio ecológico. O resultado pode ser desastroso, ocasionando o desaparecimento das espécies de joaninha nativas e também levando à desequilíbrios na cadeia alimentar do ecossistema.

Como se reproduzem as joaninhas

Em cada ciclo reprodutivo, a fêmea pode colocar de 10 a mais de 1.000 ovos. Antes da postura, a joaninha procura um local adequado para a eclosão dos ovos, geralmente depositando-os de forma agrupada, sobre folhas ou caules de plantas, e próximos a fontes de alimento. Da sua eclosão até atingir a forma adulta, as joaninhas sofrem a chamada metamorfose completa, ou seja, passam pelos estágios de larva e pupa. Por isso, seu desenvolvimento é classificado como holometábolo (do grego holos, total, e metáboles, transformação).




Desenvolvimento
Após um período que varia entre 4 a 10 dias, as larvas eclodem e começam a se alimentar. Muitas vezes, o primeiro alimento é a casca de seu próprio ovo. O tempo de eclosão das larvas depende da espécie, mas também está relacionado à temperatura do ambiente, sendo menor em regiões de clima tropical, ou nas estações quentes do ano. As larvas em nada lembram as joaninhas adultas. São alongadas e apresentam uma coloração escura.

Durante o seu crescimento, podem ocorrer de 4 a 7 mudas. As mudas, ou ecdises, são as trocas periódicas do exoesqueleto quitinoso que envolve o corpo dos artrópodes e que permite o seu crescimento.

Após um período que pode variar de uma semana até cerca de 20 dias, a larva se fixa a um substrato, geralmente caules ou folhas, e se transforma na pupa. A pupa é um estágio imóvel, no qual inúmeras transformações irão resultar no indivíduo adulto. Este estágio pode durar até cerca de 10 dias, dependendo da temperatura e da espécie.

Após este período, a parede da pupa se abre e, finalmente, emerge a forma adulta da joaninha. Assim que a joaninha sai da pupa, o seu exoesqueleto ainda é mole e vulnerável, por isso, ela permanece imóvel durante alguns minutos, até que ele endureça e ela possa voar. O tempo de vida de uma joaninha varia entre 3 até cerca de 9 meses.